Assim caminha a humanidade: conectados

conectado

Somos cercados pela comunicação. A internet invadiu as relações humanas, proporcionou rapidez e informação imediata. Abrimos nosso entendimento ao leque de oportunidades e de possibilidades no que tangem o conhecimento e o saber. Somos cercados por notícias e novidades as quais nos bombardeiam com hipertextos.

Buscamos, hoje, ironicamente, as fontes virtuais para a descoberta de uma vida mais saudável e maneiras para ter qualidade em nossas relações. Ainda que estejamos de “corpo presente” nos deparamos com um ambiente corcovado: todos ligados e conectados ao tablet, ao celular. Assim o encontro com o outro não tem o mesmo sabor, a comida (dita saudável no site X pela fulana de tal – que acaba de lançar seu livro) é saborosa tão-somente na foto do Instagram para que meus “amigos” saibam onde estive, com quem comi e como sou feliz.

Somos a profecia cumprida de Aldous Huxley, somos o admirável mundo novo! Somos o matrix: fomos dominados por nossa criação! Reaprender a amar é o que importa, é a única forma de nos religarmos ao que somos de verdade e àquele que nos criou.

Todos estamos conectados é a nossa realidade, por isso é preciso que entre o joio recebamos também o trigo. Especialmente, nas redes sociais. O Facebook é a resposta à curiosidade humana, à exposição; todos se comunicam por ele: postam suas dores, seu diário de bordo, a sua persona ocultada no mundo real, sua compulsão pela mentira, a felicidade teatralizada, um oratório para entregar seus temores, vitórias, para encomendar as almas dos que se foram. Esse é o campo fértil! Acompanhamos jornais e revistas nele, nossos “ídolos”, compramos, consumimos.

Triste são aqueles que se tornaram analfabetos por não decifrarem a linguagem gerada pelos meios de comunicação. Como é possível agregar? Através da experiência com o amor. O amor é quem retira a trave de nossos olhos e faz enxergar o outro como parte de si.

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